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quinta-feira, 24 de março de 2011

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Alucinação.

Você tem tanto poder que poderia ter um ataque cardíaco enquanto assiste a um filme. Prepotente e atensioso para as coisas que o mundo pode te apresentar neste instante. Olhe ao redor para perceber que estamos cercados de vida e morte. Acontece num instante único e divino. Agora pare e olhe novamente. Está tudo diferente. A mudança é contínua. Tente seguir em frente sem perceber o que está acontecendo e será o simples normal que sempre foi. Você tem tanto poder e raiva diluido em seu sangue que mal consegue respirar devido ao extase que esse sentimento te traz. Você sai de casa e segue o mesmo caminho, e na volta é tudo e todos diferentes. Na volta é perdição dançando com superstição. Sangue correndo em pulsações mortais e infalíveis que sangram para dentro de seus vasos sanguíneos. Oh, bendita maldição humana. Você não pára de caminhar até chegar em casa, onde encontra a mesma realidade dissolvida entre lençois e sonhos. As paredes sempre impunes por estarem diante de uma alma perdida. Diga-me, você está certo ou apenas tentando fazer as coisas darem certo? Você tenta arruinar a única propriedade que realmente é sua: o seu instinto de sobrevivência que você deixa no fundo do copinho branco que dorme em sua mão direita a noite toda.
Tente construir e destruir ao mesmo tempo e verá que nem sempre a noite brilha assim que o sol desaparece. Todos os seus amigos estão agora repousando em suas casas, tentando desvendar o segredo em sí mesmos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Moleques Folgados

Sabe aqueles moleques bandidinhos (97,4% deles) que pedem dinheiro em porta de banco, e que estão sempre sujos e andam de forma estranha, tipo aqueles rappers americanos? Pois é, noite passada eu e um camarada, o Martyn, estávamos caminhando na conhecida Presidente Vargas, Santa Maria, quando ao passar em frente a um restaurante, dois desses moleques, sem exitar, nos "abordam" e pedem algumas moedas. Leiam o "script" da conversa abaixo:
- O tio, tem umas moedinhas aí? (pergunta típica)
- Bah, cara, temo sem dinheiro! (resposta também típica)
- Ah, não me enrrola meu. Vocês tem cara de quem dá um téco, deve ter dinheiro aí!
- Cara, não temo dinheiro, a gente tá só com o cartão.
DETALHE: Não devíamos ter falado em cartão, porque essa gente deve pensar que cartão é coisa de rico.
- Ah, tão se fazendo aí, eu ouvi barulho de moeda no bolso dele(Martyn)! Disse o "ratinho" que estava fumando.
Obs: aquele cigarro chegava a ser desproporcional à mão dele. HAHAHA
Depois que ele disse isso, percebi que começaram a ficar um pouco agressivos, autoritários.
Viramos as costas e seguimos caminhando, e eles ficaram resmungando.
Um deles bateu os pés no chão, simulando que ia correr atrás de nós. O que fizemos? Não olhamos para trás e seguimos caminhando normalmente. HAHAHA
Vocês já devem ter escutado que é um erro mostrar medo, ainda mais para esses moleques metidos a gangstêrs. Que piada!

Diga não à esmola!
Acho que não precisa falar como eles gastam as "moedinhas". ;)

terça-feira, 1 de julho de 2008

O Mago

Para estreiar o Barata Urbana, vou relatar um fato que chamou a minha atenção agora a pouco, numa lancheria perto de onde moro.
Estava eu e mais dois colegas bebendo Pepsi (não tinha Coca), quando derrepente aparece um senhor, de estatura média, barba comprida e grisalha, cabelos finos ao ombro, roupas simples, um pouco desgastadas. Pára na porta da lancheria e começa a latir. Sim, ele começou a imitar um cachorro! Aproxima-se da mesa onde estávamos e conta uma piada. O André, um dos colegas, pergunta o nome dele, e ele em tom sombrio responde:
- Porque perguntas meu nome se não perguntei o teu?
Logo após dar essa resposta áspera e sábia, caminha até outra mesa, onde havia três senhores bebendo cerveja, e novamente começa a imitar um cachorro. Todos acham muito engraçado! Então, ele conta a piada do navio, da tartura e da família, que por sinal é velha, batida e sem graça. Mas apesar de nos ter respondido de forma grosseira, porém sábia, ele demonstra uma simpatia contagiante que faz todos rirem da velha piada. Depois disso ele vai embora.
O dono da lancheria nos disse que o apelido dele é Mago, devido a sua aparência e conhecimento. É formado em farmácia na UFSM, e após terminar o curso ficou um pouco confuso, digamos, louco! Sua família é rica e o abandonou, pois gastava muito dinheiro em festas e bebidas. Hoje vive nas ruas, sempre brincando e contando piadas, algumas um pouco racistas. Diz que certa vez, nessa mesma lancheria, ele se aproximou lentamente de uma mesa onde estavam dois negros e disse:
- Eu já vi macaco em árvore, mas sinceramente, nunca vi macaco em cadeira.
Os caras simplismente ignoraram a presença dele, pois viram que era um andarílho sem muita escolha. Mas como ele insistia com piadas racistas, um dos homens levanta e vai até o garçom perguntar quem era aquela figura. O garçom disse que não era para levar a sério as 'brincadeiras' do Mago, e explicou a situação do velho.
Depois de, com a maior cara de pau, pedir um cigarro para os caras que ele estava incomodando, deixa o lugar e continua sua caminhada costumeira.


The End